Da redação - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste domingo, 17 de janeiro, o uso emergencial das vacinas CoronaVac, do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina da Oxford/AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a agência, a Coronavac demonstrou 50,39% de eficácia na prevenção da Covid-19, em relação ao grupo que tomou placebo (um medicamento sem efeito). Para a vacina de Oxford/Astrazeneca, a Anvisa confirmou a eficácia do imunizante em 70,42%. Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, o Ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que a distribuição das vacinas para os estados começa às sete horas da manhã desta segunda-feira, 18 de janeiro. Ele confirmou que o início da vacinação contra Covid-19 está previsto para os dias 20 ou 21 de janeiro. O Ministério da Saúde garantiu a distribuição de 6 milhões de doses da Coronavac e mais 2 milhões de doses da Vacina da Astrazeneca/Oxford, que chegarão da Índia ainda esta semana. No caso da Coronavac, que exige uma segunda dose, será possível imunizar apenas 3 milhões de pessoas. Pazuello criticou a politização das vacinas e destacou que as seis milhões de doses iniciais da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em São Paulo, foram adquiridas pelo Ministério da Saúde. Assim que os registros das vacinas foram aprovados, o governo de São Paulo aplicou a primeira dose da Coronavac. A primeira brasileira a ser vacinada contra Covid-19 no país é uma enfermeira que atua no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Mônica Calazans, de 54 anos, recebeu o imunizante no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).