Da redação - Há pelo menos quatro vacinas sendo testadas no Brasil. Uma delas é a Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, produzida em parceria com o Instituto Butantã, que será disponibilizada a partir de janeiro para a população em São Paulo. Especialistas apontam algumas vantagens da Coronavac em relação às outras: o preço médio de 60 reais das duas doses; questões de armazenamento, porque pode ser mantida em temperatura de geladeira comum (de 2 a 8 graus); além da validade longa de três anos; e, a capacidade de ficar até 27 dias em temperatura ambiente, fora da geladeira, sem perder as suas características. O uso emergencial da Coronavac foi autorizado na China, Indonésia, Turquia e Chile. Outra vacina a ser produzida no Brasil, através de transferência de biotecnologia é a vacina de Oxford e da farmacêutica Astrazêneca, que será produzida pela Fundação Osvaldo Cruz, a Fiocruz. Ela é a única que já teve a etapa 3 de testes concluída e o artigo publicado em revista científica. Países da união Europeia como França, Alemanha, Holanda e Itália já firmaram um acordo com a Astrazêneca a fim de reservar a vacina de Oxford aos seus cidadãos. No Brasil, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a americana Pfizer para aquisição de 70 milhões de doses do imunizante. Essa é a mesma vacina que já está sendo disponibilizada aos cidadãos do Reino Unido. O Ministério da Saúde também tem um acordo para garantir a compra de pelo menos 120 milhões da vacina de Oxford.