FECAM ASSINA PROTOCOLO DE INTENÇÕES PARA COMPRA DA CORONAVAC
08/12/2020 18:49 em Direto da Redação

Da redação - A Federação Catarinense de Municípios (FECAM) assinará o protocolo de intenções com o Instituto Butantan nesta quinta-feira, dia 10 de dezembro, às 14 horas, em São Paulo. A parceria formaliza o interesse dos municípios catarinenses em adquirir a vacina Coronavac, do laboratório Sinovac, após a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Equipe técnica da FECAM, prefeitos e prefeitas catarinenses estarão no ato que será realizado em São Paulo, com transmissão ao vivo. A assinatura deverá ser formalizada entre as entidades, representada pelo presidente da FECAM e prefeito de Rodeio, Paulo Roberto Weiss e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas. Após a cerimônia, a comitiva irá conhecer o complexo de laboratórios do Instituto e, em seguida, visita ao Palácio dos Bandeirantes, à sala de ação e enfrentamento à COVID-19 no Estado de São Paulo. As negociações para a construção do protocolo foram intermediadas pelo secretário de Turismo do Estado de SP, o catarinense Vinicius Lummertz. A FECAM é a primeira entidade municipalista do Brasil a assinar o protocolo de intenções com o Butantan. No dia 25 de novembro, equipe técnica da Federação esteve no Instituto para encaminhar e garantir que a assinatura acontecesse ainda este ano. 

 O protocolo de intenções que será assinado nesta quinta-feira, pela FECAM (Federação Catarinense de Municípios) com o Instituto Butantã, que prevê a compra da Coronavac tem objetivos lógicos, como destaca o consultor de saúde da Fecam, Jaílson Lima. Segundo ele, a iniciativa catarinense “é muito simples e lógica”, porque trata-se de uma vacina que é possível armazenar em refrigeração comum e com o menor custo por dose. A FECAM busca, por meio do protocolo, deixar formalizado que os prefeitos catarinenses desejam ter acesso à vacina, considerando que é a única forma de combater a pandemia. De acordo com a federação, as duas doses previstas custam em média 60 reais, 30 reais cada. A questão de logística também considerada pela federação, isso porque a coronavac pode ser transportada a temperatura de geladeira (de 2 a 8 graus), tem validade longa de três anos e pode ficar até 27 dias em temperatura ambiente (fora da geladeira) sem perder as suas características. 

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