Da redação - Morreu nesta quarta-feira, o ex-jogador e maior ídolo argentino, Diego Armando Maradona aos 60 anos. O astro do futebol teve um mal súbito e sofreu uma parada cardiorrespiratória em seguida. Ambulâncias ainda foram acionadas para socorrê-lo em sua casa, em Buenos Aires. Maradona se recuperava de uma cirurgia no cérebro realizada no começo do mês. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, declarou luto oficial de três dias no país. Em postagem nas redes sociais, o chefe de Estado lembrou que Maradona levou a Argentina "ao topo do mundo" e fez o país "imensamente feliz. Logo após a confirmação da morte de Maradona, as redes sociais foram dominadas por manifestações de fãs mundo afora. Começou sua carreira no Argentinos Juniors e depois foi para o Boca Juniors, seu time do coração. Também atuou pelo Barcelona, Napoli, onde é ídolo do clube, conquistando dois campeonatos italianos, Sevilla e Newell”s Old Boys. Maradona encerrou a carreira no Boca, em 1998. Pela seleção Argentina, Maradona foi campeão mundial em 1986 - quando marcou dois gols históricos nas quartas de final contra a Inglaterra, um deles polêmico, onde teria tocado a mão na bola e o segundo, driblando meio time inglês. O camisa 10 defendeu a seleção em 91 jogos e disputou quatro copas do mundo: 1982, 86, 90 e 1994. Ele enfrentou o Brasil em duas delas. Na Copa da Itália, em 1990, onde fez a jogada que originou o gol de Caniggia na vitória por 1 a 0 e que tirou a seleção brasileira da competição. O jogador teve sua carreira marcada por polêmicas em torno da dependência química. A última aparição pública de Maradona foi no dia 30 de outubro, em uma partida do Gimnasia, na estreia da Superliga Argentina. Na ocasião, o jogador foi homenageado pelo aniversário de 60 anos.